Com um total de 62 servidores, a Seção de segurança e Transporte pretende atingir um novo perfil de profissional.
A Justiça Federal no Ceará – JFCE respira novos ares. Depois da inauguração de 6 novas varas e a posse de 89 novos servidores com curso de formação, este ano de 2010 trás também o início de uma nova fase na Seção de Segurança e Transporte. Especializados em garantir o zelo pelo patrimônio, tal como a segurança institucional dos magistrados e servidores, quem decide abraçar esta área empenha os seus esforços em fazer o seu trabalho da forma mais eficiente possível. Só que agora, os Agentes de Segurança surgem com uma proposta diferenciada, em um novo perfil de profissionalização. A partir deste semestre a cada seis meses ações serão realizadas a fim de levar este servidor a estar cada vez mais voltado a responder às necessidades de sua função.
O que antes já era compromisso, agora muito mais que isso a Seção de Segurança e Transporte, com seus 62 servidores espalhados por todo o Estado, busca um comprometimento maior quanto a formação de seus agentes. O alvo agora é trazer um profissional cada vez mais pró-ativo e reciclado que possa estar totalmente seguro de sua atuação na Justiça Federal, com o objetivo de obter uma segurança cada vez mais eficiente. O Agente de Segurança José Matias Neto, servidor da área acredita que o que acontece hoje com a Segurança é uma nova fase onde os agentes estarão cada vez mais confiantes do seu papel. “Este momento se caracteriza como uma evolução da categoria perante o anseio da sociedade. A idéia é que a partir destas formações o agente de segurança se sente muito mais seguro e autoconfiante e capaz de suprir as demandas dos servidores.” Afirmou Matias.
E é o que realmente já acontece. Entre os dias 26 e 30 do mês de julho um curso para 33 agentes de segurança, entre os novatos e antigos, consagrou o início de outras formações que deverão acontecer de seis em seis meses. A idéia é trazer a estes servidores o que há de mais novo em matéria de segurança, tanto em referenciais teóricos como práticos, de forma que atenda à carência percebida nos serviços já prestados. Entre os módulos do curso ministrado se destacam: defesa pessoal; segurança dignitários; primeiros socorros; inteligência; bastão retrátil e Postura do agente. A meta principal é potencializar o conhecimento dos que já estão na área e trazer essa novidade aos que estão chegando. Estes últimos principalmente, pois crescem cada vez mais em números. Matias acredita que esse momento também surgiu para unir forças ao novo quadro de servidores que chega para assumir este cargo. A procura tem sido grande, fato que exige ainda mais a necessidade de promover ainda mais cursos de formação. Segundo ele, a procura que antes era uma média de 1000 servidores agora chega de 7mil a 10mil nos concursos públicos.
Mas essa iniciativa já vem sendo pensada há muito tempo. O supervisor da Seção de Segurança e Transporte Deocles Duarte de Oliveira Júnior fala que não existiam formações anteriormente deste gênero. Antes os servidores aprendiam inicialmente as noções básicas para esta função específica, mas uma reciclagem deste nível é uma novidade que fará do Agente de Segurança um servidor mais preparado para os desafios que se apresentam na profissão, e, é exatamente esse momento que caracteriza o antes e o depois desta fase dos servidores da segurança.
E tal novidade já foi assimilada, por exemplo, por Luiz Leite de Limoeiro do Norte. Participante deste primeiro curso ele conseguiu perceber este momento como uma novidade na Seção de Segurança: “os cursos de aperfeiçoamento ministrados são um passo fundamental, um divisor de águas na formação e aperfeiçoamento dos Agentes de Segurança da JFCE” Destacou na certeza que o novo perfil do Agente de Segurança deve ser, cada vez mais, o de um servidor especializado e preparado para, no exercício de suas atribuições, atender às demandas de segurança do Judiciário Federal.
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