Nesta segunda-feira, 17 de junho, a diretora do foro, juíza federal Gisele Sampaio, conduziu uma reunião com mais de 40 magistrados da Seção Judiciária do Ceará para apresentar as ações realizadas no primeiro ano de sua gestão. O encontro foi uma oportunidade para expor os principais projetos e avanços, além de esclarecer dúvidas e discutir o futuro.
Na abertura, ela expressou sua satisfação em reunir diversas gerações de magistrados e magistradas para apresentar as principais ações e projetos do primeiro ano de gestão, bem como as iniciativas projetadas para o segundo ciclo.
Entre os desafios do início da gestão, foram destacadas as reformas nas subseções de Quixadá, Limoeiro, Itapipoca e Sobral, além da finalização da segunda etapa da obra estrutural no edifício-sede. Ainda no escopo de engenharia, nesse primeiro ano, foram realizados os projetos de reforma e modernização dos pavimentos 8º ao 15º da sede da seção judiciária. Este trabalho incluiu um levantamento detalhado com scanner a laser 3D e a modelagem tridimensional da edificação em BIM (Building Information Modeling – Modelagem da Informação da Construção).
Nesse momento, o vice-diretor do foro, juiz federal Júlio Coelho, apresentou o projeto de vara-tipo, desenvolvido no Laboratório de Inovação com a participação de juízes, manutenção, segurança, advogados e servidores. “Foi um processo muito rico, multipartidário, em que cada um deu sua perspectiva de usuário do prédio. Assim, depois de várias oficinas, foi criado um modelo de vara-tipo, dentro de padrões de usabilidade, mas que permitem a adaptação de uso para seus futuros usuários”, explicou o magistrado. O juiz federal Thiago Mesquita apresentou o projeto da Central de Perícias, destacando a importância da iniciativa para a eficiência e qualidade dos serviços judiciais.
No campo do acesso à justiça, Gisele Sampaio apresentou as ações para implantar os Pontos de Inclusão Digital (PIDs), em parceria com o Estado do Ceará, TJCE, TRE e TRT. Ela também destacou o desenvolvimento do Atermajus, criado para melhorar o processamento de demandas dos juizados especiais para aqueles que não têm assistência de um advogado. Além disso, ressaltou projetos na área de acessibilidade e inclusão de pessoas em situação de vulnerabilidade. “É muito importante identificar o perfil e as necessidades do público que recorre aos nossos serviços, para que possamos adequar nossos espaços e protocolos de atendimento, garantindo que o nosso usuário seja acolhido e atendido da melhor forma”, afirmou a magistrada.