A Justiça Federal no Ceará recebeu, na última sexta-feira, 26/08, mais uma edição do Projeto “Acolhendo as Escolas na Justiça”, voltado para estudantes de escolas públicas do ensino fundamental, a partir da 7ª série, e médio. Os alunos presentes foram da escola que recebe o nome do grande jurista cearense Clóvis Beviláqua.
O objetivo é aproximar os jovens e incentivá-los a conhecer melhor as atividades da Justiça Federal. A abertura do momento foi feita pelos músicos Tarcísio Sardinha, no violão de sete cordas, e Pedro Alcântara no bandolim.
Um breve histórico da Justiça Federal, os tipos de processos julgados na Justiça, exemplos de processos já julgados, como ocorre o andamento de um processo, foram alguns dos assuntos abordados na visita que teve como palestrante o Juiz Federal da 1ªVara, Luiz Praxedes Vieira da Silva.
Entre os jovens, muita curiosidade e um bate-papo bastante participativo, com perguntas bem elaboradas as quais também tiveram respostas satisfatórias transmitidas pelo Juiz Federal Luiz Praxedes.
Os representantes do Projeto “Primeiro Passo” mais uma vez estiveram presentes repassando informações para os alunos que também fizeram vários questionamentos sobre o programa.
Após as palestras, os alunos puderam visitar o setor de Distribuição de Processos que foi apresentado pela Servidora Lilian de Oliveira, e a 1ª Vara, onde foram acompanhados pela diretora de Vara Adriana Leal.
Cumprimento da Meta 4
O Projeto faz parte da Meta 4 do Conselho Nacional de Justiça. A promoção deste evento deve-se ao Núcleo da Escola de Magistratura Federal no Ceará – ESMAFE, na pessoa da Juíza Federal Germana de Oliveira Moraes, com apoio da direção do Foro da Justiça Federal no Ceará, na pessoa do Juiz Federal Leonardo Resende Martins.
Histórico da EEFM Clóvis Beviláqua
A EEFM Clóvis Beviláqua, situada na Av. Dom Manuel, no Centro da cidade de Fortaleza, teve início com a existência do prédio, que era ocupado pelos padres jesuítas como ponto de apoio, adquirido pela Arquidiocese de Fortaleza no ano de 1902.
Em 1912, com o apoio da Arquidiocese de Fortaleza, o prédio que abrigava os padres, passou a ser uma escola, com a denominação de Grupo Escolar do Oteiro, tendo no seu quadro educacional somente padres jesuítas.
Posteriormente, passou a chamar-se Grupo Escolar Santos Dummont, efetivando sua compra em 19 de julho de 1922, quando passou a chamar-se Grupo Escolar Clóvis Beviláqua.
A EEFM Clóvis Beviláqua teve o privilégio de acolher como alunos ilustres figuras como: Raul Barbosa, Eleazar de carvalho e Frei Tito de Alencar, dentre outros.