Os servidores da Contadoria do Foro da Seção Judiciária do Ceará receberam treinamento na área de cálculo judicial. O evento aconteceu de 30 de novembro a 02 de dezembro de 2005, Servidores da Contadoria do edifício sede, dos juizados especiais e das varas do Sobral, Juazeiro do Norte e Limoeiro do Norte, estiveram presentes ao encontro. Para realização do treinamento foram convidados os servidores/instrutores do Núcleo de Contadoria do Foro da Seção Judiciária de Santa Catarina: o diretor do Núcleo de Contadoria, Evandro ávila e o supervisor assistente do setor de cálculos e liquidações, Terushi Kawuano. Segundo Evandro ávila, o treinamento teve como foco de atuação os cálculos previdenciários, tributários, poupança e reclamações de percentuais salariais dos servidores públicos federais. Para realização dos cálculos, os servidores da Contadoria do Foro terão que ter conhecimento em planilhas eletrônicas no programa Excel. As planilhas de cálculos demonstradas podem sofrer alterações para adequação às realidades da Contadoria da Seção Judiciária, acrescentou Evandro ávila.
Para se ter uma idéia da celeridade dos aplicativos de cálculo disponibilizados pela equipe da Contadoria de Santa Catarina, um processo com 300 autores, envolvendo cálculo de reajustes salariais de servidores públicos, que levaria em média 30 dias para sua execução, com o aplicativo, o tempo de execução será reduzido para 2 ou 3 dias. Terushi Kawano fala com satisfação que o estudo sobre as aplicações da ORTN (obrigações reajustáveis do tesouro nacional) e OTN (obrigações do tesouro nacional), nos cálculos previdenciários “foi reconhecido pelo INSS como metodologia a ser utilizada nas liquidações por cálculo judicial”. Ranulfo de Farias Maciel Filho , supervisor da Contadoria do Foro da Seção Judiciária do Ceará, disse que esse encontro é “gratificante, pois facilita o intercâmbio entre as seções judiciárias, Ceará e Santa Catarina, proporcionando à Contadoria o conhecimento de novas planilhas eletrônicas de cálculo”. Indagado por essa Assessoria sobre a experiência de Santa Catarina em dispor de uma contadoria definida como núcleo, Ranulfo acrescentou que “a caracterização de núcleo de contadoria em vez de seção traria mais autonomia para dar maior suporte as subseções da Justiça Federal no Ceará”.