Cento e sessenta e três processos julgados. Sete juízes trabalhando em regime voluntário. Meta: julgar 500 processos em três meses. Esse é o esquema do mais recente mutirão promovido pela Justiça Federal do Ceará. De iniciativa dos juízes da 6ª vara cível, a ação visa dar mais celeridade no julgamento de processos já conclusos para sentença. O mutirão prossegue até o dia 2 de agosto.
Para o juiz federal titular da vara, Francisco Roberto Machado, os resultados após um mês de trabalho têm sido excelentes. “Acreditamos que iremos conseguir uma baixa processual de 80%. E esse número já seria muito bom”, afirmou Roberto Machado.
José Eduardo de Melo, juiz federal da 6ª vara, também avaliou como bons os resultados parciais. “Tem sido muito importante a ajuda desse mutirão. Sem a ajuda desses colegas não estaríamos conseguindo sanear esse quantitativo, dado o volume de processos que chega a uma vara da Justiça Federal todos os dias”, afirmou o juiz.
Já o diretor de secretaria da vara, Tito Porfírio Sampaio, destacou outro diferencial do mutirão. “A grande diferença deste mutirão para os que ocorreram no interior, é que neste, os juízes continuam a julgar os processos normalmente de seus gabinetes, não prejudicando, assim, suas jurisdições”, disse Tito Porfírio.
Os juízes envolvidos no mutirão da 6ª vara são: Nagibe de Melo Jorge Neto da 10ª vara, Maria Júlia Tavares do Carmo Pinheiro da 14ª vara, Leopoldo Fontenele Teixeira da 7ª vara, Gustavo Melo Barbosa da 21ª vara, Gisele Chaves Sampaio Alcântara da 13ª vara, Júlio Rodrigues Coelho Neto da 5ª vara e Elise Avesque Frota da 8ª vara.