- Curso teve a presença de servidores da JFCE, do Tribunal de Justiça do Estado, da Defensoria Pública e do Ministério
- Público, além de advogados, conciliadores, membros da TDH e do Projeto Novas Trilhas.
Encerra nesta sexta-feira, 31/03, o Curso Introdutório em Justiça Restaurativa, que teve início segunda-feira, 27/03, na Sede da Justiça Federal no Ceará. O treinamento teve como um dos principais objetivos oferecer suporte teórico e prático para implantação e difusão da Justiça Restaurativa em diversos espaços e para os mais variados públicos.
Nascido de uma reunião na JFCE em fevereiro desse ano com o diretor do Foro, Alcides Saldanha, o coordenador do Centro de Justiça Restaurativa da JF, juiz federal Dartanhan Rocha, a juíza federal Gabriela Lima, membro do Conselho Deliberativo do CJR, o representante da Organização Humanitária Internacional Terre dês Hommes (TDH), Antônio Renato Gonçalves Pedrosa, e a coordenadora do Centro de Justiça Restaurativa no Ceará (CJR), érica Albuquerque, o curso contou com a participação de 52 pessoas dentre servidores da JFCE, do Tribunal de Justiça do Estado, da Defensoria Pública e do Ministério Público, além de advogados, conciliadores, membros da TDH e do Projeto Novas Trilhas.
érica Albuquerque, que também é defensora pública do Estado, falou do propósito de levar para todas as pessoas e instituições a disseminação da Justiça Restaurativa, para que possamos contribuir para mudança do paradigma de punitivista para o restaurativo, e melhorar a resolução de conflitos e pacificação social”, pondera.
“Refletir como a Justiça Restaurativa pode se dar na prática, fazer uso dos princípios que nortearam esse novo paradigma, com exercícios práticos e debates introduzindo o tema”, é parte da metodologia da capacitação, completa Renata Araújo, consultora da TDH e uma das instrutoras do curso.
Os participantes avaliaram como positivo o evento, que trouxe esse tema de suma importância para o futuro das relações judiciais no país. A implementação de práticas de solução alternativa para os conflitos, as mediações em relações conflituosas, o acolhimento das partes para que se sintam ouvidas e a troca de experiências são bases para fortalecimento e trazem um novo olhar, uma nova perspectiva e abordagem diferenciada na justiça brasileira.
O evento é parte de parceria interinstitucional entre a Justiça Federal no Ceará, a Defensoria Pública Estadual e a Terre dês Hommes.