Continuam nesta semana, até o dia 03 de dezembro de 2010, as negociações nas áreas habitacional e comercial, de processos dos mutuários da Caixa, em trâmite na Justiça Federal. A Assessoria de Comunicação conversou com Socorro Shibuya, gerente de sustentação ao negócio – recuperação de ativos (Caixa Econômica) e colheu alguns depoimentos de quem compareceu aos círculos de negociação instalados na Justiça Federal no Ceará. Confira.
ASCOM – Como andam as negociações entre mutuários e Caixa, durante esse mutirão de conciliação?
SOCORRO SHIBUYA – Os círculos de negociação são bastante promissores, em termos de acordo e comparecimento de clientes da área habitacional. Na área comercial é a primeira experiência de mutirão de conciliação. Na área comercial, observamos que os clientes ainda não estão habituados a participarem de um momento de conciliação. O índice de acordo para o segmento habitacional está dentro do esperado, porque as partes estão comparecendo e porque estamos apresentando descontos diferenciados que possibilitam o pagamento pelas partes.
ASCOM – Desde o primeiro círculo de negociação, em 2004, aqui na Justiça Federal, houve mudanças significativas?
SOCORRO SHIBUYA – De 2004 a 2010 mudou muito a parte administrativa. Em 2004, tínhamos um magistrado para cada círculo de negociação, e eram cinco círculos. Agora, temos apenas um magistrado, que assiste às negociações, com uma equipe de servidores da Justiça Federal e os agentes da Caixa Econômica. Neste círculo de negociação, a CEF viabiliza acessibilidade ao sistema corporativo, onde já se observa uma celeridade na composição de alternativas para a negociação. É um grande avanço. A Justiça Federal no Ceará tem viabilizado também, neste ambiente, ouvir as partes referentes a contratos não ajuizados, de forma a antecipar soluções e evitar futuros litígios desnecessários.
ASCOM – Nesta conciliação de 2010, a Caixa inovou com negociações na área comercial.
SOCORRO SHIBUYA – Sim. De agora em diante, surge uma nova oportunidade outro universo que precisa também de um cultivo à conciliação: na área comercial. É preciso que as pessoas não percam a oportunidade de ouvirem a proposta da Caixa e regularizarem sua situação: acreditar que é possível solucionar seus problemas nessa área. A CEF está possibilitando descontos expressivos.
Habitação
“Muita ética, leveza, um trabalho bonito, muito profissionalismo. Incrível, a forma como foi dada à condução do Processo. Muita objetividade e foco na solução efetiva do problema.”
Comercial
“Fui muito bem recebido. O Ângelo (Caixa) nos deu segurança nas negociações, mostrando fórmulas que fossem benéficas, tanto para mim, cliente, quanto para a Caixa”
“É uma sintonia perfeita. O Código de Processo Civil fala que a conciliação pode ser feita a qualquer momento do processo. Então, a Justiça Federal no Ceará está demonstrando que essa é uma excelente oportunidade para desafogar a Justiça.”
“Na área financeira, a maior vantagem é a diminuição do acervo e das custas com a manutenção dos processos. Na área social, temos a pacificação social que é obtida com a conciliação. Vejo uma mudança cultural nestes últimos seis anos, que consiste nos benefícios da conciliação. Para o jurídico da Caixa é de satisfação profissional alcançar os objetivos do processo”.
Momentos das negociações