O diretor do Fórum da Justiça Federal no Ceará, juiz federal Danilo Fontenelle Sampaio, apresentou nessa sexta-feira, dia 03 de fevereiro, em solenidade, os cinco novos juízes federais desta Seção Judiciária. O evento aconteceu às 9h30 no Auditório Juiz Hugo Machado, no 5º Andar do Edifício Sede da Justiça Federal.
Os juízes aprovados no VII Concurso Público para provimento de Cargos de Juiz Federal Substituto da 5ª Região, realizado em 07 de dezembro de 2005, tomaram posse no dia 14 do mesmo mês e já iniciam suas atividades na Seção Judiciária do Ceará. São eles: Gisele Chaves Sampaio, que ocupará o cargo de juíza substituta da 13ª vara; Elise Aquino Avesque, lotada na 8ª vara; Marcus Vinicius Parente Rebouças, que assumirá o lugar de juiz substituto na 3ª vara; José Donato de Araújo Neto, será substituto da 12ª vara e Ricardo Ribeiro Campos, que será lotado na 11ª vara.
“Vocês já assumem com 10 mil processos em média. É muito trabalho”, disse o diretor do Fórum, juiz federal Danilo Fontenelle Sampaio, em seu discurso, durante a solenidade, explicando que hoje existem 309 mil processos em trâmite na Seção Judiciária do Ceará e apenas 30 juízes para julgá-los.
O corregedor do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), desembargador federal Luis Alberto Gurgel de Faria, presente à solenidade, elogiou a Seção Judiciária do Ceará pela média de produtividade de sentenças proferidas em 2005, e colocou a Corregedoria do TRF5 à disposição dos novos juízes federais. A Procuradora-Chefe da República, Nilce Cunha Rodrigues, deu as boas vindas aos novos magistrados, em nome da Procuradoria da República no Estado do Ceará, desejando aos novos juízes federais força, coragem e sabedoria.
A juíza Gisele Chaves Sampaio falou pelos novos juízes federais. No seu discurso de agradecimento disse que “o juiz deve se sentir pequeno para ser grande”. Ao citar a Constituição de 1988, fazendo alusão ao Estado democrático de direito e cidadania, foi sensível ao afirmar que “a maioria do nosso povo amarga o sabor da miséria, esquecido e marginalizado pelos rincões deste imenso Brasil. São seres humanos a quem se nega o direito a uma vida digna. São pessoas de quem se rouba até a esperança”.
“Imbuídos por tal espírito,” acrescentou a juíza Gisele Chaves Sampaio, “é que nos apresentamos hoje à sociedade cearense: felizes e emocionados pela realização de um sonho; mas, antes de tudo, humildes na certeza de que nosso papel é a busca incessante da construção de uma sociedade mais justa, livre e solidária, a ser concretizada em um Estado fundado na dignidade humana e comprometido com o desenvolvimento social”.