OS DOIS MOVIMENTOS, APESAR DE DISTINTOS, OCORRERAM DE FORMA CONCOMITANTE NO ESTADO DO CEARÁ
Durante todo o dia de hoje (30/11), juízes federais, juízes do trabalho e servidores do Judiciário da União (Justiça Federal, Justiça do Trabalho e Justiça Eleitoral), paralisaram suas atividades em defesa de suas reivindicações. A mobilização dos juízes federais foi em defesa de segurança, melhoria nas condições de trabalho, política previdenciária, de saúde e remuneratória. Para eles essa paralisação é um momento decisivo, uma vez que já foi antecedida por duas mobilizações nesse ano de 2011, uma em abril e outra em agosto. A paralisação dos servidores vem ocorrendo semanalmente, às quartas-feiras, desde outubro deste ano, com a reivindicação de reajuste salarial e contrária aos projetos de lei que preveem o congelamento dos salários por 10 anos e a entrega da previdência dos servidores aos bancos privados.
A paralisação dos juízes federais ocorre em todo o Brasil em conjunto com os 3.600 juízes trabalhistas não se trata de greve, mas de um único dia dedicado a chamar a atenção do Executivo, Legislativo e do Presidente do STF para a insatisfação da magistratura com as constantes violações das prerrogativas da categoria. A Ajufe convocou os juízes federais a se reunirem hoje (30/11) nas sedes de suas respectivas Seções Judiciárias por todo o país para debater os assuntos do interesse da magistratura federal e esclarecer a imprensa e opinião publica sobre os objetivos do movimento. Mesmo durante a paralisação, as ações urgentes estão sendo apreciadas.
Os servidores da Justiça Federal no Ceará vem realizando, desde o dia 09/11, paralisações gerais todas as quartas-feiras. Movimento denominado pelo Sindicato dos Trabalhadores da Justiça Federal no Ceará (Sintrajufe-CE) “Apagão do Judiciário”, uma vez que conta com a adesão dos servidores da Justiça Eleitoral e da Justiça do Trabalho.