Em pauta idéias que podem dar novo fôlego ao gerenciamento do Poder Judiciário Brasileiro como: audiências realizadas por videoconferência, gestão ambiental, inspeção permanente, juizados itinerantes, entre outras. Essas questões foram debatidas por juízes federais, estaduais e servidores no seminário “Razoável Duração do Processo e Reforma Gerencial do Poder Judiciário Brasileiro”, realizado nos dias 15 e 16 de setembro, no auditório da Justiça Federal no Ceará.
O encontro marcou o encerramento do primeiro “MBA em Poder Judiciário” da história brasileira e foi a oportunidade para que os alunos apresentassem seus trabalhos de conclusão de curso. Realizado pela Fundação Getúlio Vargas, em parceria com a Escola de Magistratura Federal da 5ª Região, o curso teve 360 horas e duração de 18 meses. As aulas aconteceram quinzenalmente na sede da Justiça Federal no Ceará e contemplaram 45 alunos, entre juízes federais e servidores de todos os estados da 5ª Região (Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe e Alagoas).
Os trabalhos de conclusão do “MBA em Poder Judiciário” revelaram que vários projetos já estão em prática e que as principais preocupações dos gestores são a celeridade do processo, a democratização do acesso à justiça e a transparência. Para transformar esses conceitos em realidade, os gestores ousam e incluem cada vez mais a tecnologia como ferramenta de trabalho, mas ressaltam a importância do lado humano e solidário no trato das disputas judiciais. O seminário, coroado por aplausos efusivos, lágrimas, debates e discursos emocionantes foi a prova de que o material humano que dá forma e valor ao judiciário está cada vez mais preocupado com a efetivação da justiça deste país.