Ocorreu na última quinta-feira (2), em Juazeiro do Norte, uma das grandes romarias anuais, em homenagem a Nossa Senhora das Candeias. A festa das Candeias foi trazida pelos portugueses para o Brasil e tem ainda muitos adeptos nas cidades do interior do Estado, onde as pessoas costumam acender velas e colocá-las nas janelas externas da casa, no final da tarde. Quem viveu no interior deve ter tido essa experiência.
Em Juazeiro do Norte, a Justiça Federal tem instaladas duas varas federais: a 16ª Vara e a 17ª Vara. Os magistrados federais Bruno Leonardo Câmara Carrá, Tiago José Brasileiro Franco, Sérgio Fiúza Tahim de Sousa Brasil e Kepler Gomes Ribeiro e uma competente equipe de servidores ampliam os horizontes da Justiça Federal no Cariri Cearense. Em 2012, será instalada mais uma vara federal em Juazeiro do Norte.
Mas a data de hoje tem também um significado especial na Justiça Federal no Ceará – JFCE, pois celebra o aniversário natalício do Magistrado Roberto de Queiroz, o primeiro Juiz Federal do Ceará, após a restauração da Justiça Federal pela Lei n. 5.010/66. Ele, juntamente com o Magistrado Jesus Costa Lima, Juiz Federal Substituto, e o Dr Eliseu Ferreira Lima, Diretor da Secretaria, foram os responsáveis pela instalação da Justiça Federal no Ceará, em 15.11.1967.
Na data de hoje, o Juiz Federal Roberto de Queiroz completaria 99 anos. Ele nasceu em 1913. No próximo ano, comemoraremos o seu centenário de nascimento. Antes de ser nomeado Juiz Federal pelo Marechal Castelo Branco, o Juiz Federal Roberto de Queiroz era juiz estadual, estando cotado para assumir uma vaga de desembargador no Tribunal de Justiça do Estado do Ceará – TJCE, tendo ele preferido a nomeação para a Justiça Federal.
Roberto Queiroz exerceu a magistratura federal de 1967 a 1980, quando se aposentou. Faleceu em 1996. A quase totalidade dos atuais Magistrados e Servidores da JFCE não conhece o Juiz Federal Roberto de Queiroz. Antônio Carlos Machado, diretor de Secretaria da 21ª Vara Federal (Campus da UNIFOR), teve o privilégio de tomar posse perante o Magistrado Cearense, em 1978, e acompanhou o seu trabalho a partir daí até sua aposentadoria. “Uma pessoa humana notável, possuidor de um grande coração, que aplicava toda a sua formação humanística nas decisões judiciais que proferia”, afirma Antônio Carlos.
Colaboração: Antônio Carlos Machado – Diretor de Secretaria da 21ª Vara Federal