Esses números somente se tornaram possíveis ante o engajamento direto das Varas Federais da SJCE, que cedem servidores por um dia a cada semana para dedicarem-se exclusivamente aos trabalhos da Comissão.
Em pouco mais de dois anos de atividade, a Comissão de Avaliação Documental da Seção Judiciária do Ceará (CAD) comemora a marca de 40.000 processos descartados. Isso representa quase dez toneladas de papel que desocuparam as salas de arquivamento e foram doadas para reciclagem.
Além deles, já existem outros 3.425 processos aguardando a conclusão do prazo previsto em editais de eliminação, os quais brevemente darão ainda maior volume aos números que representam o trabalho da CAD. E a quantidade de processos analisada pela Comissão é ainda maior, pois uma parte dos feitos é selecionada para preservação, em razão de seu valor histórico, ou é solicitada para guarda fora da Justiça Federal pelas partes e advogados.
Esses números somente se tornaram possíveis ante o engajamento direto das Varas Federais da SJCE, as quais cedem servidores por um dia a cada semana para dedicarem-se exclusivamente aos trabalhos da Comissão. Destaque a atuação das três Subseções Judiciárias mais antigas do Ceará: Limoeiro do Norte, Juazeiro do Norte e Sobral, onde foram constituídas comissões setoriais destinadas à análise dos processos ali arquivados.
O presidente da CAD e Diretor do Núcleo Judiciário, Vander Chaves, ressalta o futuro do trabalho da comissão: “Depois de analisar todos os agravos de instrumento e execuções fiscais passíveis de descarte, iniciaremos agora uma nova fase de nossas atividades: os mandados de segurança. Esse gradativo aumento da complexidade dos processos analisados pela comissão viabilizou uma boa produtividade desde o início de nossas atividades, aliada à aquisição de experiência e, consequentemente, à crescente rapidez e qualidade do trabalho”.