Stand virtual do Inovajus
A Justiça Federal da 5ª Região (JF5) realizou, nessa terça-feira, 10/8, o lançamento da Rede de Inovação da Justiça Federal da 5ª Região em um ambiente virtual 3D. O evento, realizado das 9h às 18h, contou com uma vasta programação, desde a apresentação dos laboratórios de inovação das Seções Judiciárias da 5ª Região, palestras e painéis, até a disponibilização de espaco para visitação aos stands virtuais com informações sobre os projetos desenvolvidos.
No início do encontro, o Diretor do Foro da JFCE, juiz federal Alcides Saldanha, e o Curador do Laboratório de Inovação da JFCE (Inovajus), juiz federal Leonardo Resende, falaram sobre a histórico de inovação da JFCE e a criação do Inovajus, em 2019. “O espaço foi pensado para oferecer um ambiente propício à criatividade, inovação, ao trabalho horizontal, a tudo aquilo que está conectado com o pensamento inovador”, ressaltou o juiz Leonardo Resende.
Diretor do Foro, juiz federal Alcides Saldanha e Curador do Laboratório de Inovação
da JFCE (Inovajus), juiz federal Leonardo Resende
O Diretor do Foro da JFCE pontuou que o movimento de inovação já vinha se manifestando nas iniciativas da JFCE antes mesmo da criação do Inovajus. “Em 2015, com a formação do Conselho Consultivo, o Diretor do Foro deixou de ficar isolado, decidindo sozinho. Isso foi muito importante, uma vez que houve um processo de horizontalização da administração do Foro do Ceará, de modo que ao longo do tempo as decisões se tornaram cada vez mais coletivas, o que nos permite um grau maior de eficiência.”
Outro tema abordado no decorrer da programação foi a horizontalidade na inovação. O assunto foi tratado pela juíza federal Gisele Chaves Sampaio Alcântara, vice-diretora do Foro JFCE, pelos juízes federais Leonardo Resende e Marco Bruno Miranda Clementino, juiz auxiliar da Presidência TRF5, que explanaram sobre segurança psicológica e ressignificação do erro para o processo de inovação.
Vice-diretora do Foro, juíza federal Gisele Sampaio e juiz federal Leonardo Resende
“Essa ideia de segurança psicológica nasceu para demonstrar que qualquer ambiente de trabalho salutar – em especial um ambiente inovador -, pressupõe um espaço de liberdade onde todos os membros do ecossistema se sintam seguros para se expressarem da maneira que melhor lhe aprouver e sem nenhum medo de errar ou de ser repreendido, frisou a juíza Gisele Sampaio.
Em concordância, o juiz Leonardo Resende afirmou que “é importante que haja uma sinalização clara, para todos os integrantes da equipe, de um espírito de coordenação, de horizontalidade, para que se pratique a tentativa de se construir algo diferente. Essa segurança psicológica encontra um limite que é não gerar um ambiente de acomodação. O que se propõe é o inverso disso. é ao mesmo tempo um ambiente de segurança psicológica, mas estimulando permanentemente a equipe a ousar, buscar sempre o aperfeiçoamento das práticas e processos de trabalho”.
“é necessário quebrar essa estrutura burocrática para que nós tornemos mais fluidas as administrações, no caso do Tribunal de das Seções Judiciárias e do Poder Judiciário como um todo”, complementou o juiz Marco Bruno Miranda Clementino.
Ao final do encontro, o juiz federal Alcides Saldanha Lima, a diretora do Núcleo Financeiro e Patrimonial JFCE, Edna Cláudia Lessa Fernandes, e o supervisor da Seção de Planejamento Estratégico, Marcos Heleno Moura, explicaram sobre o modelo de governança de aquisições e contratações utilizado na Seção Judiciária do Ceará. “O tempo tem revelado cada vez mais a necessidade de sermos proativos, cuidadosos e dedicados a uma racionalização na aplicação dos recursos”, coloca o Diretor do Foro.
Diretor do Foro, juiz federal Alcides Saldanha; Diretora-geral do TRF5,Telma Motta;
Diretor de Orçamento e Finanças, Sebastião Campelo; Diretora do NUFIP, Edna Lessa
e supervisor da Seção de Planejamento Estratégico, Marcos Heleno Moura
“Uma medida interessante que foi adotada e tornou os processos de contratações ainda mais céleres foi a convocação dos responsáveis pelas áreas demandantes, quando necessária a presença para esclarecer as dúvidas que surgiam durante a análise das demandas. Evitava as idas e vindas de processos”, esclareceu Marcos Heleno Moura.
A diretora do Núcleo Financeiro e Patrimonial, Edna Cláudia Lessa Fernandes, visualizou “a importância do planejamento e que essa prática ia trazer benefícios futuros para a Seção Judiciária do Ceará. Então, foi uma época de aprendizado tanto para os setores responsáveis pelas contratações quanto para a própria Administração.”
Explanaram também sobre o tema, a diretora-geral do TRF5, Telma Roberta Vasconcelos Motta, e o diretor de Orçamento e Finanças, Sebastião Marcos Campelo.