Apresentamos o décimo artigo da série em comemoração ao Jubileu de Ouro da reinstalação da Justiça Federal no Ceará. A Coluna Nossa História é parte de um conjunto de ações promovidas pela Diretoria do Foro para celebrar a data. Escrita pelo diretor da Secretaria da 21ª Vara, Antônio Carlos Machado, neste número, a coluna aborda a chegada dos servidores amapaenses. Convidamos você a acompanhar esse resgate histórico aqui pelo nosso site e no Jornal Mural Conecta. Boa leitura!
* Por Antônio Carlos Machado
Com a extinção da Justiça Federal nos Territórios, através da Lei n. 5.677/71, os servidores dos quadros extintos tiveram a opção de solicitar remoção para as Seções Judiciárias dos Estados ou de serem absorvidos nos demais órgãos federais de suas Unidades de origem. Foi assim que um grupo de servidores da extinta Justiça Federal do Território do Amapá fizeram opção pela Seção Judiciária do Ceará, aqui chegando no final do ano de 1972. A Justiça Federal cearense já se encontrava instalada na nova Sede, o que permitiu a acolhida do grupo, composto por cerca de dez pessoas. Mencionarei os nomes apenas de alguns, porque não cheguei a conhecer todos, fazendo desde logo essa ressalva.
José Távora Gonsalves (assim mesmo, escrito com s) era um servidor experiente e competente na área da execução fiscal, tendo supervisionado este setor na 1ª Vara durante bastante tempo. À primeira vista, ele parecia ríspido e raivoso, mas a convivência demonstrou que essa aparência escondia um coração acolhedor e prestativo. Gerson Nazareno Cavalcante era Oficial de Justiça, um grande ser humano, tratável e respeitoso, embora tivesse “fama de mau”, por haver sido membro da polícia civil amapaense, antes de ingressar na Justiça Federal.
Maria José Lopes Namen era experiente na área orçamentário-financeira e patrimonial, tendo supervisionado esse setor por vários anos. De temperamento afável e dotada de grande simpatia, acolhia e tratava a todos com um sorriso maternal. José Figueira de Jesus era exímio no conhecimento da área de pessoal, tendo sido encarregado desse setor apenas por poucos anos, pois veio a aposentar-se logo depois e retornou para a sua terra natal. Lázaro da Silva Coelho e José Rolim dos Santos trabalharam por muitos anos no setor de Portaria da Justiça Federal, sempre com muita dedicação. Na pessoa destes citados, faço homenagem a todos os colegas mapaenses, que prestaram valiosa contribuição para a Justiça Federal no Ceará.
Confira os artigos anteriores da série:
[50 anos da JFCE] Nossa História – Primeiros magistrados concursados
[50 anos da JFCE] Nossa História – Mudança da Justiça Federal para a sede própria
[50 anos da JFCE] Nossa História – Criação da 2ª Vara Federal
[50 anos da JFCE] Nossa História – A nova sede da Justiça Federal no Ceará
[50 anos da JFCE] Nossa História – O início das atividades
[50 anos da JFCE] Nossa História – A instalação
[50 anos da JFCE] Nossa História – A restauração