Uma tarde atípica nas dependências da 2ª vara federal. No meio de computadores e processos, uma mesa com refrigerante, bolo e salgadinhos. Apesar do clima descontraído, o juiz federal Jorge Luís Girão Barreto explicava que a comemoração era por conta de trabalho, muito trabalho. Como anunciou o juiz na ocasião, entre 1º de janeiro de 2007 e o dia 10 de outubro a equipe da 2ª vara conseguiu uma baixa de 1.533 processos. Ou seja, foram mais de 150 processos julgados por mês.
O juiz federal Jorge Luís Girão Barreto também disse a que atribui os bons números. “Primeiro a um trabalho de equipe, porque todo mundo aqui trabalha de maneira concatenada. E ao mesmo tempo, a gente tem procurado fazer com que os processos sejam logo conclusos para sentença, evitando tramitações indevidas”, ele explicou. “A idéia é a gente tentar estimular os servidores para que em cada gabinete o processo não demore mais de 6 meses depois que estiver concluso para sentença”, completou.
O magistrado também anunciou a meta de 5.000 mil processos julgados até o final de 2008. Porém, como o juiz Jorge Luís Girão Barreto fez questão de ressaltar, a necessidade de um julgamento cada vez mais rápido não pode ser obstáculo à qualidade do trabalho. “Por trás de cada capa de um processo, tem um ser humano, duas ou mais pessoas envolvidas, e as expectativas que a gente tem desses processos não é só de que eles sejam mais um número”, afirmou.
O juiz federal substituto da 2ª vara Bruno de Oliveira Vasconcelos também falou sobre os resultados alcançados. Ele apontou a capacidade de liderança do juiz titular, Jorge Luís Girão Barreto, como um dos fatores determinantes na conquista do resultado. Como afirmou o juiz Bruno Vasconcelos, “esse esforço do doutor Jorge traduz todo o espírito da Seção Judiciária do Ceará, que vem brilhando pelos resultados. Então o doutor Jorge compõe, com os demais juízes da Seção, uma equipe muito determinada a produzir e a oferecer à sociedade aquilo que ela realmente espera do Poder Judiciário”.