“O judiciário também quer deixar para trás uma gestão que remete à morosidade”. A frase é do jornalista Jacilio Saraiva, do Jornal Valor Econômico, especializado em economia, negócios e finanças, a partir da entrevista com o juiz federal Alcides Saldanha Lima, titular da 10ª vara federal, em Fortaleza (CE). A matéria saiu na edição do dia 26 de junho de 2009, no caderno EU & Carreira.
O texto apresentado pelo Jornal teve como foco mostrar a preocupação que as empresas públicas têm em relação à gestão de pessoas. Segundo o texto, “esse movimento é observado em algumas organizações desde os anos 1990, por meio da criação de medidas como estabelecimento de metas, treinamentos, promoções por mérito e avaliações de desempenho dos servidores”.
Com um MBA em Poder Judiciário pela Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas-FGV, o juiz federal Alcides Saldanha Lima defendeu uma monografia que fala das inovações de gestão da 10ª vara federal. Segundo o juiz federal, em sua entrevista, desde 2005, a vara federal implementou mudanças na formação e qualificação dos servidores da equipe, com a uniformização dos procedimentos de trabalho e mais prioridade na solução definitiva dos processos.
“Incluímos ações como fixação de metas, medição de resultados e valorização do mérito para a ocupação de funções de chefia”, afirma o juiz, no texto da VALOR ON LINE, que ainda definiu uma ação de relevância na 10ª vara, segundo o magistrado: “O trabalho permitiu a aceleração da tramitação e o encerramento mais rápido das causas que chegam à Seção. A quantidade de processos arquivados ou remetidos às instâncias superiores, ao longo de cada ano, foi sempre superior ao volume de causas novas”.
A gestão pública vem se transformando e a Justiça Federal deve estar à frente disso. No caso registrado pela revista VALOR ON LINE, observa-se que o gestor da Justiça Federal usa as sua habilidades de liderança para promover o desenvolvimento de sua equipe, analisando e propondo melhorias para os processos de trabalho, buscando continuadamente a excelência.
O exemplo consolidado pela revista denota que o desafio organizacional empreendido pela 10ª vara é desenvolver e utilizar instrumentos de gestão que garantam um certo grau de competitividade atual e futuro, como afirma o próprio juiz Alcides Saldanha, “…os próximos servidores da unidade seguirão uma cultura já consolidada”, uma vez que esse cenário impõe a necessidade de contar com profissionais altamente capacitados, aptos a fazer frente às ameaças e oportunidades do mercado.
Afinal, como se depreende do texto, competência, conforme definição adotada pela 10ª vara da Justiça Federal no Ceará, é a combinação sinérgica de conhecimentos, habilidades e atitudes, expressas pelo desempenho profissional, que agreguem valor à pessoa e à organização. E são exatamente essas qualidades que afloram nos servidores da 10ª Vara Federal: Márcia Derlane Lobo Leite (diretora da Secretaria da 10ª Vara), Ana Verônica Martins, Gisa Karine Gadelha Sabino, Renato Mendes Brito, Jonio Evangelista Leal, Maria Teresa Macedo Gonçalves, João de Paula Araújo Neto, Alex Cavalcante Limão, Ana Valeska Carvalho Lima, Américo Raimundo de Carvalho, Sérgio Luis Carvalho Santos Lima, Marcos Heleno Moura Filho, Rebeca Ferreira Brasil, Cynthia da Costa Marroquim, Carlos Alberto de Oliveira do Nascimento. O juiz federal Alcides Saldanha Lima foi o primeiro magistrado a assumir a titularidade da 10ª Vara, em junho de 1999, permanecendo até hoje.
